quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Tema:

((( Série A Doutrina de Cristo))) RESSURREIÇÃO DE CRISTO

Ressurreição de cristo

A. a ressurreição

1. Evidências do Novo Testamento.

Os evangelhos contêm testemunho abundante da ressurreição de Cristo (veja Mt 28.1-20; Marcos 16.1-8; Lucas 24.1-53; João 20.1-21.25). Além dessas narrativas detalhadas nos quatro evangelhos, o livro de Atos é um relato histórico da proclamação que os apóstolos fizeram da ressurreição de Cristo, da contínua oração a ele dirigida e da confiança nele como aquele que está vivo e reinando no céu.

2. A natureza da ressurreição de Cristo.

A ressurreição de Cristo não foi simples-mente um retorno da morte, à semelhança daquela experimentada por outros antes dele, como Lázaro (João 11.1-44), porque senão Jesus teria se submetido à fraqueza e ao envelhecimento, e por fim teria morrido outra vez, exatamente como todos os outros seres humanos morrem.

3. O Pai e o Filho participaram na ressurreição.

Alguns textos afirmam especificamente que Deus Pai ressuscitou Cristo dentre os mortos (Atos 2.24; Rm 6.4; 1Co 6.14; Gl 1.1; Ef 1.20), mas outros textos falam de Jesus participando na sua própria ressurreição. Jesus diz: “Por isso é que meu Pai me ama, porque eu dou a minha vida para retomá-la. Ninguém a tira de mim, mas eu a dou por minha espontânea vontade. Tenho autoridade para dá-la e para retomá-la.



4. O significado doutrinário da ressurreição

a. A ressurreição de Cristo assegura nossa regeneração. Pedro diz que Deus “nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos” (1Pe 1.3). Aqui ele associa explicitamente a ressurreição de Jesus com a nossa própria regeneração ou novo nascimento.
b. A ressurreição de Cristo assegura nossa justificação. Em apenas uma passagem Paulo associa explicitamente a ressurreição de Cristo com a nossa justificação (ou o nosso recebimento da declaração de que não somos culpados, mas retos diante de Deus).  Paulo diz que Jesus “foi entregue por causa das nossas transgressões e ressuscitou por causa da nossa justificação” (Rm 4.25).
c. A ressurreição de Cristo assegura-nos de que iremos receber igualmente corpos ressurretos perfeitos. O Novo Testamento associa várias vezes a ressurreição de Jesus com nossa ressurreição corpórea final. “Deus ressuscitou o Senhor e também nos ressuscitará a nós pelo seu poder” (1Co 6.14). Semelhantemente, “aquele que ressuscitou o Senhor Jesus também nos ressuscitará com Jesus e nos apresentará convosco” (2Co 4.14). Mas a discussão mais completa da associação entre a ressurreição de Cristo e a nossa própria acha-se em 1Coríntios 15.12-58. Ali Paulo afirma que Cristo é “as primícias” dos que dormem (1Co 15.20).

5. O sentido ético da ressurreição. Paulo também observa que a ressurreição tem uma aplicação relacionada à obediência a Deus nesta vida. Após uma longa discussão a respeito da ressurreição, Paulo conclui encorajando seus leitores: “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão” (1Co 15.58).
Fonte: Teologia Sistemática Wany Grudem

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