domingo, 19 de outubro de 2014

Tema:

O Correto Uso da Riqueza (Lc.16:10-13)


O Correto Uso da Riqueza (Lc.16:10-13)

10 Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito; quem é injusto no pouco, também é injusto no muito. 
11 Se, pois, nas riquezas injustas não fostes fiéis, quem vos confiará as verdadeiras? 
12 E se no alheio não fostes fiéis, quem vos dará o que é vosso? 
13 Nenhum servo pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar ao outro, ou há de dedicar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.

Entre as duas parábolas com que se inicia e termina o capítulo 16, há uma coleção de adágios de Jesus, reunidos sob o tema do uso da riqueza (v. 10-18). Devido à circulação originalmente em forma isolada, a conexão entre esses adágios é difícil de se perceber. Especialmente, isto é verdade em relação aos versículos 16-18, onde não se pode ter certeza nenhuma quanto ao exato significado dos mesmos, no contexto de Lucas.

Antes de tudo, o caráter do mordomo de Deus é agudamente diferenciado do homem da parábola anterior. Ele precisa ser fiel no uso dos bens que lhe foram confiados, de acordo com a vontade de Deus, que é o proprietário deles.

Nos versículos 10-13, há um jogo de imagens entre a riqueza mundana e o tesouro celestial. O pouco consiste nos bens materiais pelos quais a pessoa é responsável, no uso dos quais ela precisa provar que lhe pode ser confiado muito, isto é, as riquezas eternas, que Deus vai lhe dar. As riquezas injustas são as riquezas falsas e ilusórias do mundo, em contraste com as verdadeiras, que Deus dá, aos servos fiéis, após esta vida. Pensa-se, desta forma, na existência terrena de um indivíduo como o campo de provas em que o seu caráter é revelado. Um teste básico é a sua atitude em relação às possessões materiais.

Mais do que isto: as coisas do mundo são mencionadas como alheias. Um homem pode ter uma responsabilidade temporária, transitória, por uma fração mais ou menos pequena do mundo de Deus. Mas Deus não deu o mundo ao homem para que seja sua possessão privada. Ele retém a propriedade dela. Aquilo que Deus dá ao homem depois da morte, contudo, realmente lhe pertence, visto que não haverá limitações temporais quanto ao seu uso.

O conceito de uma pessoa a respeito dos valores da vida é determinado pelo senhor a quem ela serve. O verbo traduzido como servir (v. 13) é literalmente “ser escravo”. O princípio é de que nenhum homem pode ser escravizado por dois senhores simultaneamente, ou seja, ele não pode prestar a sua lealdade final a duas pessoas ao mesmo tempo. O homem não tem o privilégio de decidir se vai ser servo (palavra de Lucas; cf. Mat. 6:24). Inerente ao fato de ele ser criatura, está o de que ele não é dono completo de sua própria vida. Ele é livre apenas para decidir que o senhor receberá a sua lealdade.

A vida pode dirigir-se em uma de duas direções, mas não em ambas. Encontramos os nossos valores e alvos dentro dos limites estreitos do nascimento e da morte, e nas coisas que são susceptíveis à visão, gosto e toque. Por outro lado, podemos dedicar-nos a alvos que transcendem as exigências do corpo e do ego. Se fizermos das coisas materiais o nosso deus, gastaremos a vida e as energias adquirindo, guardando e usando egoisti- camente essas coisas. Mas, se fizermos do Criador de todas as coisas o nosso Deus, seremos libertados, para devotar- nos a valores mais elevados e mais significativos.


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