terça-feira, 14 de outubro de 2014

Tema:

Em vez de simplesmente dar uma coisa, dê a si mesmo a "um destes pequeninos".

DOM QUE PERMANECE

Na sociedade em que vivemos, em que predomina a opulência regalada, freqüentemente nos vemos em dificuldade para saber que presentes daremos a nossos amigos e queridos, nas ocasiões especiais. Para algumas pessoas (especialmente as que "têm tudo") os presentes padronizados, comuns, são um tanto desprezíveis. Nada nas lojas chama nossa atenção de modo especial.

Tenho uma sugestão. Pode não parecer caro, nem original, mas, creia-me, funciona sempre. Trata-se de um desses presentes que têm imenso valor, sem ostentar uma etiqueta de preço. Não pode ser perdido, nem esquecido. Não há problemas com tamanhos, tampouco. Adapta-se a todas as formas, idades e personalidades. Este presente ideal é... você mesmo. Na sua busca de caráter, não se esqueça do valor do altruísmo.

É isso mesmo: dê um pouco de você mesmo para os outros.
Dê uma hora de seu tempo a alguém que precisa de você. Envie uma nota de encorajamento a alguém que está desani¬mado. Dê um abraço de afirmação a alguém de sua família. Faça uma visita de misericórdia a alguém que está prostrado numa cama. Faça uma refeição para uma pessoa doente. Diga uma palavra de compaixão a alguém que perdeu seu cônjuge. Faça um ato de bondade a alguém obscuro e esquecido.

Ensinou-nos Jesus. "... quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes" (Mateus 25:40).

Teddy Stallard era excelente concorrente ao título de "pequenino." Não se interessava pela escola. Usava roupas velhas, amarfanhadas. Nunca penteava o cabelo. Era um desses meninos, na escola, que exibem uma face desconsolada, sem expressão, um olhar enevoado, sem foco definido. Quando a professora, Miss Thompson, falava ao Teddy, ele sempre respondia com monossílabos. Era um camaradinha distante, des-tituído de graça, sem qualquer motivação, difícil de a gente gostar. Embora a professora dissesse que amava a todos da classe por igual, bem lá dentro ela não estava sendo muito verdadeira.
Sempre que ela corrigia as provas de Teddy, sentia certo prazer perverso em rabiscar um X ao lado das respostas erradas, e ao lascar um zero no topo da folha, fazia-o com certo gosto. Ela tinha a obrigação de conhecer melhor o Teddy; os dados do menino estavam com ela. A professora sabia mais sobre ele do que gostaria de admitir. O currículo do garoto era o seguinte:

1a série — Teddy promete muito, quanto ao rendimento escolar e atitudes. Situação doméstica má.
2a série — Teddy poderia melhorar. A mãe está muito doente. O menino recebe pouca ajuda em casa.
3a série — Teddy é um bom aluno, mas sério demais. Aprende devagar. É lento. A mãe morreu neste ano.
4a série — Teddy é lento mas tem bom comportamento. O pai é desinteressado de todo."

Chegou o Natal. Meninos e meninas da classe da senhorita Thompsom lhe trouxeram presentes. Empilharam os pacotinhos na mesa da professora e rodearam-na, observando-a enquanto ia abrindo-os. Entre os presentes havia um, entregue por Teddy Stallard. Ela ficou surpresa ao ver que ele lhe havia trazido um presente. Mas, trouxera mesmo. O presente dele estava enrolado em papel pardo e fita colante, no qual ele escrevera umas palavras simples: "Para Miss Thompson — do Teddy." Quando ela abriu o pacote de
Teddy, caiu sobre a mesa um bracelete vistoso, feito de pedras semelhantes a cristais, metade das quais já havia desaparecido, e um frasco de perfume barato.
Os meninos e meninas começaram a sufocar risadas, exibindo sorrisos afetados, por causa dos presentes de Teddy. Contudo, Miss Thompson pelo menos teve bom senso suficiente para silenciá-los ao pôr no pulso, imediatamente, o bracelete e um pouco de perfume. Colocando o pulso à altura das narinas das crianças, para que cheirassem, ela perguntou: "Não é delicioso esse perfume?" As crianças, seguindo a pista deixada pela mestra, imediatamente concordaram com "uuu!" e "ôôô!"
Terminadas as aulas, após as crianças terem ido embora, Teddy demorou-se, e foi ficando. Muito lentamente, ele se aproximou da professora para dizer-lhe:
— Miss Thompson... Miss Thompson, a senhora tem o mesmo cheiro de minha mãe... e o bracelete dela ficou bonito na senhora, também. Fiquei contente porque a senhora gostou dos meus presentes.

Depois que Teddy saiu, Miss Thompson caiu de joelhos e pediu perdão a Deus.

No dia seguinte, quando as crianças voltaram à escola, foram recepcionadas por uma nova professora. Miss Thompson se tornara uma pessoa diferente. Já não era mais mera professora: tornara-se uma agente de Deus. Assumira, então, o compromisso de amar seus alunos, e fazer por eles coisas que permaneceriam, que a sobreviveriam, quando ela já não existisse. Passou a ajudar a todas as crianças, especialmente Teddy Stallard. Pelo fim daquele ano escolar, Teddy mostrava uma melhora dramática. Alcançara a maior parte dos alunos e chegou a ficar à frente de alguns deles.
Miss Thompson não recebeu notícias de Teddy, durante longo tempo. Então, um dia, entregaram-lhe uma carta:

"Querida Miss Thompson:
Eu quis que a senhora fosse a primeira a saber.
Estou-me formando em segundo lugar, em minha
classe.
Com muito amor,
Teddy Stallard."

Quatro anos mais tarde, ela recebeu nova carta:

"Querida Miss Thompson:
Disseram-me há pouco que sou o primeiro aluno da classe. Estou-me formando este ano. Quis que a senhora fosse a primeira a saber. A universidade não tem sido fácil, mas eu gosto. Com muito amor,
Teddy Stallard."

Mais quatro anos depois:

"Querida Miss Thompson:
A partir de hoje, sou Theodore Stallard, doutor em medicina. Que acha? Eu quis que a senhora fosse a primeira a saber. Vou casar-me no mês que vem, para ser exato, no dia 27. Quero que a senhora venha e se sente onde minha mãe se sentaria se ela fosse viva. A senhora é a única pessoa da família que tenho, agora. Meu pai morreu no ano passado.
Com muito amor,
Teddy Stallard."

A senhorita Thompson foi àquele casamento e sentou-se no lugar onde a mãe de Teddy teria sentado. Ela o mereceu. Havia feito pelo Teddy algo de que ele jamais se esqueceria.
Que é que você poderia dar como presente? Em vez de simplesmente dar uma coisa, dê algo que sobreviva a você mesmo. Seja generoso. Dê-se a si mesmo a algum Teddy Stallard, "um destes pequeninos" a quem você pode ajudar a tornar-se um dos grandes.

A Busca de Hoje
Amor. Nenhum outro assunto maior pode ser enfatizado. Nenhuma outra mensagem mais poderosa pode ser procla¬mada. Nenhuma outra canção mais bela pode ser entoada. Nenhuma outra verdade mais rica pode ser imaginada. "Ah, o amor, o profundo amor de Cristo!" Seja esse o seu tema, seu assunto, sua canção, seu pensamento hoje, quando você estiver cultuando o Filho de Deus.
Leia 1 João 2:7-10; 3:13-24.

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