segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Tema:

Encanto- "Quando a igreja primitiva se reunia, o encanto magnético trazia alegria a todos".

Encanto

"Assim as igrejas em toda a Judéia, Galiléia e So­maria tinham paz. Eram fortalecidas e, edificadas pelo Espírito Santo, se multiplicavam, andando no temor do Senhor." (Atos 9:31)

Espantoso. Na verdade, fenomenal. Especialmente quando você entende as circunstâncias em que a igreja estava sobre­vivendo, naquela época. Seus líderes estavam sendo aprisio­nados. 
As pessoas da igreja eram ameaçadas. 

O martírio de Estevão ainda estava bem fresco na memória de todos (7:54-60). 

Paulo escapara por um fio de cabelo de ser morto pelos hostis judeus helenistas (9:28-30). 

Era inevitável um banho de sangue. Entretanto, a igreja por toda a Palestina gozava de paz — "tinha paz" e, além disso, "crescia em número."

Igreja intimorata. Determinada. Elástica.

Não importou quantas vezes receberam ordens para "que não falassem em o nome de Jesus" (5:40); os discípulos man­tiveram-se firmes. A despeito de ameaças, advertências, açoites e outros métodos insidiosos de perseguição, os crentes con­servaram-se em perfeita paz; constituíam bolsões de paz, lu­gares de refúgio. 

Tente imaginar como o entusiasmo deles de­veria ser contagioso... quanta alegria deveriam manifestar! Genuinamente!

Contra todas as expectativas, a igreja florescia. Em vez de retirar-se, formando um grupelho de pessoas amarguradas, ne­gativas, amedrontadas, de intensa rigidez, permaneceram con­fiantes e magnéticos. Estou freqüentemente retratando a igreja primitiva como formada por pessoas de encanto contagiante.
Sempre que esse retrato mental surge à minha frente, vêm à minha memória as palavras sábias de Reinhold Niebuhr:

"Você pode compelir as pessoas a manterem certos padrões mínimos, ao enfatizar os seus deveres; con­tudo, as maiores realizações morais e espirituais não dependem de um empurrão, mas de uma puxada. É preciso haver um grande encanto para que as pessoas pratiquem a justiça.

Quando é que finalmente a igreja vai aprender isso? Até quando vamos confiar em empurrões e exigências? Que é pre­ciso para trazermos de volta o encanto... essa graça maravilhosa que atrai a justiça latente em nós, assim como um poderoso ímã atrai aparas de ferro? 

Os primitivos santos conheciam um jeito especial de manter uma atmosfera amorosa, uma moti­vação autêntica de aceitação positiva. Nenhuma pressão ex­terna conseguia perturbar-lhes a paz interna. O resultado era previsível: as pessoas não podiam ficar longe dos lugares de culto. 

A assembléia dos crentes era o lugar onde deveriam estar todos... onde a pessoa podia ser ela mesma... onde poderia partilhar suas tristezas... formular suas perguntas... admitir suas necessidades... derramar suas lágrimas... exprimir aberta­mente suas opiniões... tecer seus sonhos. Mas, é natural! 

Existe porventura algum outro lugar na terra que seja mais adequado, mais perfeitamente projetado para esse tipo de abertura?

O compositor musical cego Kem Medema captou esse es­pírito quando escreveu estas palavras:

"Se este não é o lugar onde as lágrimas são entendidas
Aonde devo ir, então, para chorar?
Se este não é o lugar em que meu espírito pode alçar vôo
Aonde devo ir, então, para voar?
Não preciso de outro lugar
Apenas para te impressionar
Dizendo-te como sou bom e virtuoso
Não, não, não.
Não preciso de outro lugar só para estar sempre por cima.
Todos sabem que isso é fingimento,
só fingimento.
Não preciso de outro lugar
só para afivelar sorrisos
Até mesmo quando não quero sorrir.
Não preciso de outro lugar
só para matraquear as velhas bobagens de sempre
Todo o mundo já sabe que é tudo irreal.
Portanto, se este não é um lugar onde
minhas perguntas podem ser formuladas
A quem devo, então, procurar?
E se este não é o lugar onde meu coração chora,
e seu lamento pode ser ouvido,
Aonde, diga-me, devo ir, a quem devo falar?"

Seria maravilhoso se em algum dia, no futuro, um historia­dor que olhasse para trás, para nossa época, pudesse escrever a nosso respeito o seguinte:

"E foi assim que a igreja por todos os Estados Unidos, Canadá, México e América Latina em geral gozava de paz, edificando-se continuamente... e continuava a crescer. 

Um ímã irresistível atraía as pessoas. A busca de caráter mantinha as pessoas unidas."

Vai ser preciso um ingrediente capaz de penetrar profun­damente nas pessoas, se quisermos que essa declaração en­contre seu lugar na crônica de amanhã, da história da igreja: ENCANTO.

A Busca de Hoje

Quando oravam, havia poder. Quando contribuíam, havia generosidade. Quando se abraçavam, havia amor. Quando falavam, havia autenticidade. Quando partiam, havia lágrimas. Dezenove séculos mais tarde, eis que a igreja prossegue. Nossa família é muito maior, e exerce maior in­fluência. Mas, será que é melhor? Pense bem nesta questão, quando você estiver na presença do Senhor, mais tarde.

Leia Atos 4.



Trecho retirado do livro: A Busca do Caráter, de Charles Swindoll

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