sábado, 19 de abril de 2014

Tema:

A ÚLTIMA VONTADE DE DEUS Hb. (10.1-18)


A ÚLTIMA VONTADE DE DEUS Hb. (10.1-18)

Este capítulo pode ser divido em seis partes:
Os versículos 1 a 6 descrevem o fracasso da lei em tornar as pessoas perfeitas.
Os versículos de 5 a 10 descrevem a última vontade de Deus em termos daquele que assumiu um corpo, e através da obediência moral, fez a vontade de Deus.
Os versículos 11 a 18 descrevem o perdão final, que afasta o pecado e torna desnecessária uma oferta pelo pecado.
Os versículos 19 a 25 contêm palavras de convite para nos aproximarmos de Deus, que é em que, afinal de contas, consiste a religião.
Os versículos 26 a 31 contêm uma solene advertência em relação ao castigo daqueles que deliberadamente pecam, depois de receber um conhecimento da verdade.
Os versículos 32 a 39 encerram o capítulo com palavras de encorajamento para aguentarem um pouquinho mai e não jogarem fora a recompensa que em breve será dada por ocasião do juízo.

1) O Fracasso da lei (Hb. 10.1-4)

PORQUE A LEI, TENDO A SOMBRA indica a sua incapacidade. Uma sombra pode dar a entender uma presença que se aproxima, mas que si mesma não tem substância. Portanto, ela não fazer a obra que Deus pretendia, de aperfeiçoar as pessoas é que é IMPOSSÍVEL QUE SANGUE DE TOUROS E DE BODES TIRE PECADOS.

DOUTRA MANEIRA, NÃO TERIAM DEIXADO DE SER OFERECIDOS?
TRÊS COISAS PROVAM A INCAPACIDADE DO VELHO SISTEMA:

1 A sua constante repetição de sacrifícios mostrava que o seu efeito era apenas temporário;

2 O fato de que a consequência do pecado permanecia provava que a purificação era imperfeita;

3 Os antigos sacrifícios eram constante recordação da culpa, quando Deus desejava que até mesmo a memória do pecado fosse esquecida (10.17).  O escritor se demora em citar a deficiência do sistema veterotestamentário, enfatizando um verbo no versículo 4, traduzindo como TIRE pecados. Este verbo nunca é usado em outras passagens do Novo Testamento. Contudo, o objetivo implícito da obra de Cristo é declarado como “ aniquilar o pecado” (9.26).

 2) O Sacrifício  Final (Hb. 10.5-10)

PELO QUE significa que a incapacidade dos sacrifícios animais tornou necessário o novo sacrifício – o autossacrifício de Jesus.
ENTRANDO NO MUNDO, DIZ. Nos versos 5 a 7, o pregador coloca o Salmo 40. 7-9 nos lábios de Cristo. A ideia do salmista é que Deus lhe deu um “ouvido aberto” Salmo 40.6 para ouvir que aquilo em que Deus se deleita não é em ofertas pelo pecado, mas em que se faça a sua vontade.
MAS UM CORPO significa que, afim, de fazer a vontade de Deus, era necessário que cristo tivesse um corpo. O que a lei não pode fazer foi realizado no único sacrifício de Cristo, que requereu um corpo. Para que ele praticasse obediência voluntária a Deus, requeria-se um corpo. Pois essa obediência voluntária colocou o seu sacrifício infinitamente acima de todos os sacrifícios animais, em que os animais não tinham escolha quanto ao seu destino.

EIS-ME AQUI... PARA FAZER, Ó PAI A TUA VONTADE: A vontade de Deus, neste caso, era que cristo morresse pelos pecados dos homens e desta forma estabelecesse um novo pacto. Indica isto que o que Jesus fez no Gólgota  foi resumir “desde a fundação do mundo”(9.26) o que deus sempre fora – Alguém cujo caminho é via sacrifício próprio, em contraposição ao nosso caminho de autodestruição , mediante autoafirmação? Cristo não veio ao mundo para ser um homem bom; não foi para isso que um corpo  foi-lhe preparado. Ele veio para ser um grande Sumo Sacerdote, e o corpo lhe foi preparado para que, pela oferta dele, ele pudesse colocar para sempre os homens pecadores em uma relação religiosa perfeita para com Deus.

ELE TIRA O PRIMEIRO, PARA ESTABELECER O SEGUNDO. Jesus veio ao mundo plenamente consciente da incapacidade dos sacrifícios animais em abolir o pecado. Ele veio disposto a se dar pelos pecados dos homens e, desta forma, aproximá-los de Deus (Hb.2.10). O que a lei falhou em fazer, Cristo fez sofrendo uma vez por todas em seu corpo. Ele aboliu os sacrifícios temporários e estabeleceu um sacrifício eterno.


3)O PERDÃO FINAL (Hb.10.11-18).

ORA TODO O SACERDOTE SE APRESENTA DIA APÓS DIA, MINISTRANDO.  A futilidade do antigo processo de purificação de pecados é verificada em uma repetição de uma cerimônia que nunca pode fazer o que o novo pacto pode fazer – TIRAR PECADOS.
MAS ESTE (Cristo), HAVENDO OFERECIDO.

A finalidade da oferta de Cristo é sublinhada em três frases:

1 UMA VEZ PARA SEMPRE, sendo da ordem da eternidade. O que Ele vez teve consequências eternas.

2 UM ÚNICO SACRIFÍCIO enfatiza a unicidade do que cristo fez. E não precisa ser repetido.

3 ASSENTOU-SE... À DIREITA DE DEUS. A sua obra sacrificial terminou. Ele pode verificar a sua eficácia salvadora para sempre. Nada há mais que ele possa fazer nem há nada que ele precise fazer para abrir o caminho de acesso a Deus.

DAÍ POR DIANTE ESPERANDO indica que é como se o pregador estivesse dizendo que Cristo está sentado, dizendo a si mesmo, com perfeita certeza: “Agora, deixe-o funciona”! Aqui o pregador menciona o salmo favorito (110.1). Neste, Deus promete colocar todos os inimigos em sujeição a ele. Cristo agora completou tudo o que é necessário para o final. Ele agora pode esperar confiantemente o tempo em que isso acontecerá.

O VERSÍCULO 14 REITERA AS QUALIDADES DISCUTIDAS ACIMA. Pois com uma só oferta tem aperfeiçoado para sempre os que estão sendo santificados. E o espírito Santo também no-lo testifica. Agora o Espírito santo dá a certeza de que as promessas foram cumpridas.

O VERSÍCULO 18 RESUME A VERDADE CRISTÃ: Ora onde a remissão destes ( pecados), não há mais oferta pelo pecado. Deus agora perdoa o pecado com base no sacrifício de Cristo. Não é mais necessário nenhum sacrifício pelo pecado.

Até  aqui, o capítulo 10 descreveu a perfeita oferta pela pecado feita por nosso Senhor. O escritor nos disse que a lei do velho testamento era apenas uma sombra da realidade que veio ao nosso mundo em Jesus (10:1). O sacrifício de Cristo é tão superior ao sistema do velho testamento quanto a substância o é à sombra  ; tão superior quanto o sangue de Cristo é ao sangue de touros e de bodes; tão superior quanto o mundo espiritual é ao mundo material; tão superior quanto a eternidade é ao tempo.
Nenhuma sombra pode jamais remover o maciço peso de culpa que oprime a humanidade. Nada menos do que a intervenção do próprio Deus vivo podia fazer isto. Assim, Cristo veio, dizendo:  “ Eis- me aqui para fazer a tua vontade “ (10:9). Por grande que seja a culpa humana, o Deus vivo, em Cristo, é maior.

Agora, devido a tudo o que Deus fez pelo homem, em Cristo, o escritor de Hebreus faz este convite magnânimo, franco.


                                                                                                         

Fonte: Comentário Bóblico Broadman




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