A religião vã por: Matthew Henry (Tiago 1.26)
0 que é uma religião vã: “Se alguém entre vos cuida
ser religioso e não refreia a sua língua, antes, engana
o seu coração, a religião desse e vã”.
Aqui ha três coisas a serem observadas:
(1) Numa religião vã ha muito espetáculo, o que parece ser religioso aos olhos dos outros.
Isso, eu penso, e mencionado de maneira tal que dirige os nossos pensamentos para a palavra cuida.
Quando os homens estão mais preocupados em parecer ou cuidar serem religiosos do que na verdade são, e sinal de que a religião deles não e mais do que vã.
Não que a religião em si seja uma coisa vã (são muito injustos os que dizem: Inútil e servir a Deus), mas e possível que as pessoas a tornem uma coisa vã, se elas tem somente forma de piedade, e não o poder.
(2) Numa religião vã há muita censura, insulto e difamação dos outros.
O não refrear a língua aqui e principalmente uma referencia ao não se abster desses males da língua.
Quando ouvimos pessoas dispostas a falar mal das faltas dos outros, ou a censura-las como cometendo erros escandalosos, ou a menosprezar e diminuir a sabedoria e piedade dos que estão a sua volta, para que elas mesmas pareçam mais sabias e melhores, isso e sinal de que tem uma religião que não e mais do que vá.
O homem que tem uma língua difamadora não pode ter um coração verdadeiramente gracioso e humilde.
Aquele que gosta de insultar o seu irmão sem motivo faz de conta que ama a Deus; portanto, uma língua que insulta prova, com isso, que o homem e hipócrita.
A critica e um pecado agradável, extremamente complacente com a natureza, e por isso evidencia um homem como estando no seu estado natural.
Esses pecados da língua eram os grandes pecados daquela época em que Tiago escreveu (como outras partes dessa epístola mostram claramente); e e um forte sinal de uma religião vá (diz o Dr. Manton) ser dominado pelo mal da época.
Esse tem sido sempre um dos principais pecados dos hipócritas, que quanto mais ambiciosos em parecer bem, mais livres estão em criticar e difamar outros; e há um intercambio tão intenso entre a língua e o coração que um pode ser conhecido pelo outro.
Por conta disso é que o apostolo tornou a língua incontrolada uma prova indubitavelmente segura da religião vã.
Não há força nem poder na religião que não capacita um homem a refrear a sua língua.
(3) Numa religião vã, um homem engana o seu próprio coração;
ele continua de tal maneira a difamar os outros, e a se esforçar para parecer alguém, que no final a inutilidade de sua religião e consumada por meio do engano da sua própria alma.
Quando a religião chega a ser uma coisa inútil, que grande inutilidade se torna!
domingo, 16 de fevereiro de 2014
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