O SACERDÓCIO DE CRISTO
Temos aqui um relato da natureza do oficio sacerdotal em
geral, embora com uma adaptação ao Senhor Jesus Cristo.
O AUTOR REVELA:
1.
As características necessárias do Sumo
Sacerdote.
Deveria ser um homem semelhante a
nós, sangue do sangue, natureza da natureza.
ISTO IMPLICA:
a)
Que o Homem pecou.
b)
Que Deus não admitirá o homem pecaminoso
vir a Ele sozinho sem a mediação de um Sumo Sacerdote.
c)
Que aprouve a Deus constituir esse Sumo
Sacerdote.
d)
Que todo aquele que vier a Deus através
do seu Sumo Sacerdote será Bem-Vindo.
2.
Para quem todo Sumo Sacerdote é
Ordenado.
“É constituído a
favor dos homens nas coisas concernentes a Deus”.
Para glória de Deus e o bem dos Homens. Por isso nunca
tentamos ir a Deus a não ser por meio de Cristo, nunca esperemos qual quer
favor de Deus a não ser pela mediação de Cristo.
3. Para qual propósito todo sumo Sacerdote foi ordenado.
“ ...Para que ofereça dons e sacrifícios pelo pecado...”.
a)
Tudo que levamos a Deus precisa ser
livre e não forçado.
b)
Que tudo que levamos a Deus precisa ser
por meio das mão do Sumo Sacerdote, como agente entre Deus e o Homem.
4.
Como esse Sumo Sacerdote precisa ser
qualificado (v.2).
a)
Precisa ser alguém que possa se
compadecer de dois tipos de pessoas.
1.
Dos ignorantes.
2.
Dos que erram.
b)
Ele também esta cercado de debilidades,
para que possa considerar a parti de si, sensivelmente a nossa situação.
5.
Como o Sumo sacerdote deveria ser chamado
por Deus
“Ninguém
toma para si essa honra” (v.4).
6.
Como isso é explicado e aplicado a Cristo.
“Assim
também Cristo não se glorificou a si mesmo” (v.5). João 8.50.
7.
A preeminência do sacerdócio de Cristo ao de
Arão é apresentado, tanto na maneira do seu chamado quanto na santidade da sua
pessoa.
a)
Na maneira do seu chamado, em que Deus
disse a Ele:
1.
“Tu és meu filho, hoje eu te gerei”(Sl.2.7).
2.
“Tu és sacerdote ETERNAMENTE, segundo a
ordem de Melquizedequi”(Sl110.4)
b)
Cristo é preterido aqui a Arão pela
santidade de sua pessoa.
Outros, sacerdotes deveriam oferecer
sacrifícios pelos pecados dos outros, como também por si mesmos (v.3). Cristo
não precisa oferecer sacrifícios por si mesmo, PORQUE NUNCA FEZ INJUSTIÇA
(Is.53.9).
8.
Temos um relato de como Cristo executou
o seu sacerdote e as consequências disso (v.7-9).
a)
A execução a sua missão sacerdotal
(v.7). “O qual nos dias da sua carne, oferecendo com grande clamor e lágrimas,
orações e suplicas”.
Isso nos ensina que:
1.
Ele assumiu a forma humana com todas as
implicações, porém sem pecado.
2.
Cristo nos dia da sua carne sujeitou-se
a Morte.
3.
Deus foi capaz de salvá-lo da morte,mas
não o fez, O que seria de nós se Deus tivesse livrado da morte? Foi por amor a
nós que o Pai não permitiu que o cálice fosse evitado por Ele.
b)
As consequências da execução do seu
sacerdócio.
1.
Por meio desses sofrimentos Ele, “ainda
filho aprendeu a obediência”(v.8).
Observe: O privilegio de Cristo:
Ele era o filho; o unigênito do pai. Poderíamos pensar que isso o isentaria de
sofrer, mas não foi assim.
2. Cristo
fez progressos nos seus sofrimentos. Por meio da obediência PASSIVA ele
aprendeu a obediência ATIVA.
Embora Ele nunca
fosse desobediente mesmo assim nunca exerceu um tal ato de obediência quando se
tornou obediente até a morte e morte de cruz.
Aqui Ele nos
deixou um exemplo, que devemos aprender por todas as nossas aflições uma obediência
humilde à vontade de Deus. Precisamos de aflições para nos ensinar a
obediência.
2) Por meio desses sofrimentos Ele foi consumado e se tornou o
Autor da Eterna Salvação para todos que lhe obedecem(v.9)
Não ,e suficiente que tenhamos algum conhecimento
doutrinário de Cristo ou que façamos profissão de fé nEle, mas precisamos dar
atenção a sua palavra, e obedecer a Ele.
Ele foi exaltado para ser príncipe a nos governar e Ele ser
salvador somente daqueles de quem é príncipe e dos que estão dispostos que Ele
os governe.
Fonte: Comentário Bíblico Matthew Henry.
Por: Leon Denis Corre
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