segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Tema:

Capítulo 1:24-32


III Os juízos de Deus sobre eles por essa idolatria; não muitos juízos temporais (as nações idólatras foram as que governaram e conquistaram o mundo), mas juízos espirituais, entregando-os aos desejos mais brutais e antinaturais. Ele os entregou; três vezes repetido aqui (VV. 24,26,28).            


Juízos espirituais são, de todos os juízos, os mais dolorosos, e portanto devem ser os mais temidos.OBSERVE:


Por quem eles foram abandonados. Deus os abandonou, em uma forma de justo juízo, como a justa punição à idolatria deles,
Tirando deles a rédea da graça; deixando-os por si mesmos; deixando-os sozinhos; pois sua graça é própria dele, Ele não é devedor a nenhum homem, Ele pode dar ou reter a sua graça conforme lhe aprouver. Se esse abandonar é um ato positivo de Deus ou somente privativo, nós deixamos às escolas de interpretação debaterem: mas estamos seguros disso de que não é nenhuma coisa  nova para Deus abandonar os homens aos desejos de seus próprios corações, enviar-lhes ilusões fortes, deixar Satanás atacá-los, e até por pedras de tropeço diante deles. E, no entanto Deus não é o autor do pecado, mas, nesse caso, infinitamente justo e santo; pois, embora a maior maldade se seguisse a esse abandonar, a culpa deve recair sobre o coração ímpio do pecador. Se o paciente é obstinado e não se submete aos métodos prescritos, mas propositalmente toma e faz o que é prejudicial a si mesmo, o médico não será culpado se ele o abandona como estando em uma condição desesperada; e todos os sintomas fatais que se seguem não devem ser imputados ao médico, mas à própria doença e a loucura e obstinação do paciente.


A que eles foram abandonados:

A}às concupiscências do seu coração, à imundícia”(VV.24,26,27).


Aqueles que não acolhem as mais puras e refinadas informações da luz natural, que tende a preservar a honra de Deus, com razão perderam aqueles sentimentos maiores e mais palpáveis que preserva a honra da natureza humana.
O homem que esta em honra, e se recusa a entender o Deus que o fez, torna-se pior que os animais que perecem (Sl. 49.20). Mas é às concupiscência do coração que se deve colocar a culpa.
Aqueles que desonram a Deus foram abandonados para desonrarem a si mesmos. Um homem não pode ser entregue a uma maior escravidão do que ser abandonado aos seus próprios desejos. Esses são entregues como os Egípcios (Is.19.4), nas mãos de um senhor cruel. Os exemplos particulares de sua impureza e sentimentos vis são seus desejos antinaturais, pelos quais muitos dos pagãos, até mesmo dos que entre eles se passavam por homens sábios, como Sólon e Zenão, eram infames, contra os mais claros e mais óbvios ditados da luz natural.
A iniqüidade gritante de Sodoma e Gomorra, sobre as quais Deus fez chover fogo dos céus, tornou-se não só comumente praticada, mas reconhecida nas nações pagãs. Talvez o apóstolo se refira de maneira especial às abominações que eram cometidas na adoração de seus deuses-Ídolos, nas quais eram praticadas as piores das impurezas para honra dos seus deuses.
Veja que impiedade há na natureza humana.
Quão abominável e imundo é o ser!
Quanto somos devedores à graça restritiva de Deus por preservar um pouco da honra e decência da natureza humana! 


B} A uma mente censurável nessas abominações (v.28):


Eles “não se importaram de ter conhecimento de Deus”.


A cegueira do entendimento deles foi causada pela aversão obstinada de suas vontades e afeições. Eles não retiveram Deus em seu conhecimento, porque eles não se importavam com isso. Eles não conheceriam nem fariam nada senão o que lhes agradasse. Essa é bem a atitude de corações carnais: agradar a si é a mais alta finalidade. Há muitos que tem Deus em seu conhecimento, eles não podem evitar, a luz brilhar com tanta força em suas faces ;mas eles não o retêm ali.  Eles dizem a Deus retira-te de nós (Jó 21.14).


refutando a essa obstinação deles, em contradizer a verdade, Deus os entregou a uma obstinação nos pecados mais grosseiros, aqui chamado de
um sentimento perverso”, 


uma mente vazia de todo o senso e juízo para discernir coisas que se diferem, de forma que eles não conseguiam distinguir a mão direita da esquerda em coisas espirituais. Veja para onde o curso do pecado leva, em que abismo mergulha o pecador afinal; para lá os desejos carnais têm uma tendência direta.
Olhos cheios de adultérios não conseguem cessar de pecar (2Pd.2.14).
Essa mente censurável era a consciência insensível e assustada (Ef.4.19).
Quando o discernimento se alia ao pecado, o homem está nos subúrbios do inferno. Assim, a dureza obstinada é com razão castigada com dureza que vem como castigo.
Para fazerem coisas que não convém. Essa frase pode parecer indicar mal menor; mas aqui é expressão das maiores perversidades; coisas que não são aceitáveis para o homem, mas contradizem a própria luz e lei da natureza. Não menos que 23 dos vários tipos de pecados de pecadores estão aqui especificados (VV.29-31).

1º lugar
Aborrecedores de Deus 

É possível imaginar que criaturas racionais odeiem o Sumo Benfeitor; e criaturas dependentes detestem a fonte do seu ser?
No entanto é assim que ocorre. Todo no pecado tem em si um ódio contra Deus


2º lugar
Contra o quinto mandamento; desobedientes a pai e mães e sem afeição natural
Contra o sexto mandamento; malícia ,avareza,maldade,inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade, sendo soberbos, irreconciliáveis, sem misericórdia .
Contra o sétimo mandamento; prostituição.
Contra o oitavo mandamento; avareza.
Contra o nono mandamento; engano, sendo murmuradores, detratores, infiéis nos contratos, mentirosos e caluniadores.
Aqui há bastante para humilhar a todos nós, no sentido de nossa corrupção original; pois todo coração por natureza tem em si a semente do todos os pecados.


No final ele menciona os agravantes dos pecados (v.32).

Eles conheciam a justiça de Deus
Eles sabiam da penalidade
Eles não somente as fazem, mas também consentem aos que fazem


Fonte: Mathew  Henry

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