segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Tema:

CAPÍTULO 2


                    
O escopo dos primeiros dois capítulos dessa epistola pode ser resumido pela passagem de 3.9:  “ Pois já dantes demonstramos que, tanto judeus como gregos estão debaixo do pecado”. Isso nós provamos no (cap.1), agora neste capitulo ele prova isso sobre os judeus, como aparece no versículo 17 “ tu que tens por sobre nome judeu.”

I Ele prova em geral que os judeus e gentios estão no mesmo nível diante da justiça de Deus, até o versículo 11.

II Ele mostra de maneira mais particular de quais pecados os judeus eram culpados, não obstante sua confissão e vãs pretensões (VV.17-29).




A Equidade do Governo

VV. 1-16

No capitulo anterior, o apostolo apresentou o “estado” do mundo gentílico como sendo tão ruim e negro como os judeus sem duvida concordavam. E, agora, planejando mostrar que o estado dos judeus era muito ruim também, e seu pecado em muitos aspectos, mais grave, para preparar o caminho ele se esforça nesta parte do capitulo para mostrar que Deus procederia em condições iguais de justiça com os judeus e gentios; e não com parcialidade que os judeus podiam pensar que ele usaria a favor deles.


I Ele os repreendeu por sua falta de autocrítica e presunção (v.1).
És inescusável quando julgas ó homem, quem quer que seja. Ele se dirige especialmente aos judeus e particularmente a eles ele aplica essa acusação geral (v.21). Tu que ensinas a outro não te ensinas a ti mesmo?
Os judeus eram geralmente um tipo de povo orgulhoso, que olhava com desdém  os pobres gentios como não merecedores de ficarem juntos com os cães de seu rebanho; entretanto ao mesmo tempo eles eram tão maus e imorais (embora não idólatras, como os gentios, contudo sacrílegos (v.22). Portanto és inescusável. Se os gentios que tinham apenas a luz da natureza, eram indesculpáveis (cap.1.20), muito mais os judeus, que tinham  a luz da lei, a vontade revelada de Deus, e assim tinham mais recursos que os gentios.

II Ele afirma a justiça invariável do governo divino (VV.2,3).
Para inculcar a convicção, ele aqui mostra como é justo o juiz com quem temos que tratar, e como ele é justo em seus procedimentos. È comum ao apostolo Paulo, em seus escritos mencionar algum ponto material, fazer grandes divagações sobre ele; como aqui em relação à justiça de Deus (v.2) que, o juízo de Deus é segundo a verdade  -de acordo com as regras eternas de justiça e equidade; de acordo com o coração e não de acordo com a aparência externa (1Sm. 16,7);  de acordo com as obras, e não com acepção de pessoas, é uma doutrina da qual nós todos temos certeza, porque ele não seria Deus se não fosse justo; mas cabe considerá-la especialmente aqueles que condenam os outros por essas coisas das quais  eles mesmos são culpados,e assim, enquanto eles praticam o pecado e persistem nessa prática, pensam em subornar a Justina divina protestando contra o pecado e acusando aos gritos os outros de serem culpados, como se pregar contra o pecado os expiasse da sua culpa. Mas observe como ele apresenta isso a consciência do pecador (v.3): E tu, ó homem que julgas? O homem, uma criatura racional, uma criatura dependente, feita por Deus, sujeita a Ele, e responsável diante dEle. O argumento é tão claro que podemos ousar apelar aos pensamentos do próprio pecador: “Acaso tu escaparás ao juízo de Deus”? Pode o Deus que esquadrinha os corações ser enganado por fingimentos formais, o justo juiz de todos ser assim subornado e afastado? Os pecadores mais plausíveis e sagazes, que se desculpam diante dos homens com a maior confiança, não podem fugir do juízo de Deus, não podem evitar serem julgados e condenados



Fonte: Mathew Henry


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