sábado, 21 de julho de 2012

Tema:

Romanos 1:1-6




Neste capítulo, podemos observar:
1°- O prefácio e introdução a toda a epístola, até o versículo 16.
2°- Uma descrição da condição deplorável do mundo gentílico, que dá início á comprovação da doutrina da justificação pela fé, apresenta aqui no versículo 17. A primeira parte esta de acordo com a então usual formalidade de uma carta, mas repleta de muitas expressões excelentes e agradáveis.

A COMISSÃO DO APÓSTOLO
                 VV 1-6
                             
Neste parágrafo temos:

1° A pessoa que escreve a epístola (v.1);
 “Paulo servo de Jesus Cristo”; este é seu título de honra, no qual ele se gloria, não como os mestres judeus, RABI,RABI; mas como um servo, um assistente mais imediato, um mordomo na casa.... “chamado para ser apóstolo”.
Ele aqui constrói sua autoridade sobre seu chamado; ele não correu sem ser enviado, como fizeram os falsos apóstolos; embora reconhecesse não ser digno de ser chamado assim (1Co 15.9).
“Separado para o evangelho de Deus”. Os fariseus derivavam o seu nome da separação, porque eles se separavam para o estudo da lei , e podiam ser chamados aforismenoi eis ton monon  como Paulo tinha sido anteriormente; agora ele tinha mudado seus estudos, era aforismenoi eis ton Evaggelion    um fariseu do evangelho, separado pela deliberação de Deus (Gl1.5), Separado desde o ventre da mãe,por uma imediata orientação do Espírito, e uma ordenação regular de acordo com  aquela orientação (At13.2,3), por uma dedicação própria para essa obra.
Ele era completamente dedicado ao evangelho de Deus, o evangelho que tem Deus como seu autor, e que tem origem divina e procedência celestial.

2° tendo mencionado o evangelho de Deus, ele divaga para fazer um elogio dele.
a)     A sua antiguidade.
Foi “...antes...prometido” (v.2);não era nenhuma doutrina nova e repentina, mas de antiga presença nas profecias do Antigo Testamento, que todas unanimemente apontavam para o evangelho, como raios do manhã que conduziam ao sol ao justiça; isto não só de palavras da boca, mas nas Escrituras.
b)    O seu assunto: diz respeito a Cristo (vv3,4).

Todos os profetas e apóstolo dão testemunho dele; Ele é o verdadeiro tesouro oculto das Escrituras.

Observe: Quando Paulo menciona Cristo, ele reúne seus nomes e títulos, “... seu filho... Jesus Cristo... nosso Senhor”, como alguém que tinha prazer em falar Dele; e, tendo-o mencionado, ele não pode continuar em seu discurso sem alguma expressão de amor e honra, como aqui, onde em uma pessoa  ele nos mostra as suas duas naturezas distintas.

1° Sua natureza: “... que nasceu da descendência de Davi...” (v.3), quer dizer nascido da virgem Maria, que era da casa der Davi (Lc1.27), como era também José seu suposto pai (Lc2.4). Davi é mencionado aqui por causa das promessas especiais feitas a ele relativas ao Messias, especialmente o seu oficio real (2Sm7.12;Sl132.11), comparado com (Lc1.32,33).


2° Sua natureza divina:

“...declarado filho de Deus...”(v.4), o Filho de Deus por geração eterna,ou, como esta está aqui explicado, “...segundo o Espírito de  
santificação.”  De acordo com a carne, isto é, sua natureza humana,Ele era da descendência de Davi; mas, segundo o Espírito de santificação, quer dizer, sua natureza divina ( conforme se diz que Ele é vivificado pelo Espírito, 1Pd3.18 comparado co 2Co13.4), Ele é o Filho de Deus. A grande prova, ou demonstração disso é a sua “...ressurreição dos mortos”  , uma prova efetiva e inegável.
O sinal do profeta Jonas, a ressurreição de Cristo, tinha por finalidade ser a última prova de culpa (Mt12.39,40).
Aqueles que não fossem convencidos por ela não seriam convencidos por nada. Deforma que temos aqui o resumo da doutrina do evangelho relativa às duas naturezas de Cristo em uma pessoa.

3° O seu fruto (v.5);
“... pelo qual ...”, isto é, por Cristo manifestado e feito conhecido no evangelho, nós (Paulo e os restantes dos ministros) recebemos “ ...graça e apostolado...”, isto é, a graça de serem feitos apóstolos (Ef3.8).
Esse apostolado foi recebido para “... a obediência da fé...” isto é, para trazer as pessoas a essa obediência, e, como Cristo, assim também seus ministros receberam para que pudessem dar. O apostolado de Paulo era para essa obediência “... entre todas as gentes...”, por que ele era o apostolo dos gentios (cap.11.13).
Observe a descrição dada aqui da confissão cristã:
É a obediência da fé. Ela não consiste em um conhecimento nocional ou em um simples consentimento, muito menos em disputas perversas, mas em obediência.

Essa obediência da fé satisfaz a lei da fé mencionada no capítulo 3.27.
O ato de fé é a obediência do entendimento à revelação de Deus, e o produto disso é a obediência da vontade à ordem de Deus.
Para antecipar o mau uso da doutrina da justificação pela fé sem as obras da lei, que ele explicaria na continuação da epístola, ele aqui fala do cristianismo como uma obediência.
Cristo tem um julgo: “... entre os quais sois também vós...” (v.6). Vocês, romanos, nesse ponto estão no mesmo nível que outras nações pagãs de menos fama e riquezas; vocês são todos, um em Cristo.
A salvação do evangelho é uma salvação comum (Jd.3). Não há acepção de pessoas para Deus.
O chamado de Jesus Cristo: Todos aqueles e somente aqueles, que são levados a uma obediência da fé são efetivamente chamados por Jesus Cristo


Fonte: comentário bíblico, Matthew Henry

Por Leon Denis

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