Aos
destinatários da carta (v.7)
“ A todos os que estais em Roma,
chamados santos”; isto é,a todos os
cristãos professos que estão em Roma, quer judeus quer gentios de origem,
grandes ou pequenos, escravos ou livres, instruídos ou iletrados. Ricos e
pobres se encontram em Cristo Jesus.
Aqui temos:
I- O privilégio dos
cristãos: Eles são amados
de Deus ,eles
são os membros daquele corpo que é amado, que é o HEPHZIBAH de Deus no qual Ele se agrada. Nós falamos do amor
de Deus por sua generosidade e beneficência, e assim Ele tem um amor comum para
com toda a humanidade e um amor pelos verdadeiros crentes; e entre estes há um
amor que Ele tem para com todo o corpo visível de cristãos.
II- O dever dos cristãos:
serem santos, pois para isso eles são chamados, chamados [para ser] santos, chamados à salvação pela santifição. Santos, e somente santos, são
amados por Deus com amor especial e particular.
Chamados
santos, santos na confissão;
seria bom se todos que são chamados santos fossem realmente santos.
Os que são chamados
santos deveriam se esforçar para fazer jus a isso; caso contrário, embora o
privilégio, no grande dia será de pouco proveito termos sido chamados santos,
se na verdade não somos.
A benção apostólica (v.7); “Graça e paz...” . Este é um dos sinais apostólicos em
cada epístola; e não tem somente conotação de um voto de felicidade, mas a
autoridade de uma benção. Os sacerdotes sob a lei deveriam abençoar o povo, e
os ministros do evangelho devem também fazê-lo, no nome do Senhor Jesus.
Nesta benção habitual
observe:
I- Os favores desejados:
Graça e paz. A saudação do Antigo Testamento era: Paz esteja convosco; mas a graça é prefixada graça quer dizer; favor de Deus para conosco ou a obra de Deus em nós;
ambos são requisitos básicos para a paz verdadeira.
Todas as bênçãos do evangelho estão
incluídas nestas duas: Graça e paz.,
Paz quer dizer, todo o bem; paz com
Deus, paz em suas próprias consciências, paz com todos os que estão em seu
redor; todas essas coisas são fundamentadas na graça.
II- A fonte desses
favores; “... de nosso Pai, e
do Senhor Jesus Cristo...”. Todo o bem vem de:
a. De Deus como nosso Pai.Ele se pôs nessa relação para garantir e encorajar os nossos
desejos e expectativas; nós somos ensinados, quando procuramos graça e paz, a
chamá-lo de nosso Pai.
b. Do senhor Jesus
Cristo, como mediador, e o grande encarregado da transmissão e garantia desses
benefícios. Nós temos isso em sua plenitude, paz da plenitude de seu mérito,
graça da plenitude de seu Espírito.
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